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A Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) interpelou extrajudicialmente a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no mês de maio, a pedido de filiados e de profissionais da área de aviação, apontando infrações nos seus procedimentos e treinamentos ao exigir que os trainees passem por experiências que envolvem maltratar e matar animais, supostamente "para aprender a sobreviver em situações de emergência".

A demonstração de técnicas de abate utilizando animais vivos acontece durante treinamentos de "sobrevivência na selva" por diversas instituições brasileiras. Uma delas, a ANAC, obriga os aspirantes a comissários de bordo e, até mesmo pilotos a presenciar e praticar atos de crueldade contra animais como galinhas, coelhos e tatus, "no intuito de desenvolverem habilidades" para casos reais de emergência.

A SVB e muitos dos participantes dos treinamentos entendem, contudo, que o uso e também a morte desses animais como parte do treinamento constitui-se meramente em exploração e maus-tratos a animais, moralmente condenáveis e proibidos por lei, e que não contribuem de maneira alguma para a formação destes profissionais. 

Profissionais que passaram pelo treinamento relatam que sequer conseguem assimilar ou aproveitar parte do conteúdo do treinamento, diante do estresse e perturbação causados ao presenciar a morte, cruel e banalizada, daqueles animais. "Os atos de violência contra animais que testemunhamos são perturbadores e ineficazes em nos ensinar qualquer coisa", desabafou um comissário de bordo que passou pelo treinamento e que preferiu não se identificar.
 
A interpelação feita pela SVB aguarda posicionamento da ANAC, na expectativa de que a instituição perceba que o uso e matança de animais no treinamento para profissionais de aviação é arcaico, cruel e ilegal. Caso a ANAC se recuse a descontinuar esta prática, o departamento jurídico da SVB tomará as providências cabíveis.
 
 
 
 

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