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cardapio escolarIniciativa, desenvolvida com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), incentiva o aumento de consumo de outras fontes de proteína

O cardápio de receitas com proteínas vegetais na Rede Municipal de Ensino, já aprovado pelos estudantes, vai ganhar ainda mais opções a partir do ano que vem. Foi lançado no dia 17 de dezembro o projeto Cardápio Escolar Sustentável, com a presença do Secretário Municipal de Educação Alexandre Schneider, da Coordenadora da CODAE Jossélia Fontoura e da gerente de campanhas da SVB Mônica Buava.

O objetivo é alinhar ainda mais o programa de alimentação escolar com o tema desenvolvimento sustentável, previsto no currículo da cidade de São Paulo. Além disso, o projeto valoriza a alimentação escolar em suas potencialidades educativas e sustentáveis e diversifica as opções à base de vegetais nas refeições oferecidas nas escolas da rede. A iniciativa é uma parceria com a Sociedade Vegetariana Brasileira.

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Várias ações estão previstas, dentre as quais a criação, a cargo da chef Bela Gil e culinaristas da SVB, de novas receitas (acesse e-book aqui) desenvolvidas especialmente para serem replicadas na alimentação escolar do município e a realização de oficinas ainda em 2018 para 160 cozinheiras de Centros de Educação Infantil (CEIs) parceiros das 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs) (veja fotos aqui). As novidades vão ser incluídas progressivamente no cardápio das escolas a partir de fevereiro de 2019. “Fico muito feliz, de uma maneira ou de outra, ter contribuído com esse projeto com receitas deliciosas. É muito importante essa dedicação e esse carinho que as merendeiras têm pelo alimento e pelas crianças. Sem elas, a gente não teria conseguido fazer nada disso”, explica Bela Gil.

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A ação tem similaridade com a proposta Segunda Sem Carne, lançada em 2009 pela SVB, que convida a população a trocar a proteína animal pela proteína vegetal pelo menos um dia por semana. Para o Secretário Municipal de Educação Alexandre Schneider “essa política, somada à ampliação da aquisição de orgânicos e de gêneros da agricultura familiar, como frutas e hortaliças, promove a alimentação saudável, apoia pequenos produtores e preserva o meio ambiente.”

 

O dia do cardápio vegetariano nas escolas da rede começou gradualmente em 2011 (veja aqui como tudo começou). A intenção, com a iniciativa do Cardápio Escolar Sustentável, é ampliar a oferta de leguminosas como prato principal das refeições, como grão de bico, feijão preto, ervilha e lentilha com receitas inovadoras e saborosas assinadas pela Bela Gil, dobrando a oferta de proteína vegetal em substituição à animal.

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Milhões de refeições

Nas 3,2 mil escolas municipais são servidas diariamente cerca de 2,2 milhões de refeições para aproximadamente um milhão de bebês, crianças e jovens. Os cardápios, cuidadosamente planejados para atender às necessidades nutricionais dos alunos durante o período em que estão na unidade, atendem às diretrizes da Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde da Organização Mundial da Saúde (2004) e às Diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE/FNDE), além de toda legislação vigente.

Vários estudos têm demonstrado que políticas que promovam a redução no consumo de proteína animal representam uma das formas mais eficazes, factíveis e baratas de alcançar vários dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas até 2030. Essas iniciativas contribuem para a promoção da segurança alimentar (ODS 2), saúde (ODS 3), gestão sustentável da água (ODS 6), padrões sustentáveis de consumo e produção (ODS 12), mitigação de fatores associados a mudanças climáticas (ODS13) e conservação da vida aquática e terrestre (ODS 14 e 15). Saiba mais sobre os impactos da Segunda Sem Carne como estratégia essencial para o desenvolvimento sustentável aqui.

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